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Comecei a escrever Aos 13 anos em Petrópolis: A Jornada de ‘Reino Silencioso’

  • Foto do escritor: Escritora Carols
    Escritora Carols
  • 28 de abr.
  • 2 min de leitura
Aos 12 anos, descobri o prazer da leitura. Aos 13, já queria escrever.

Eu era fascinada por Paula Pimenta, pelos romances fofos e pela vibe escolar das histórias adolescentes. Na época, minha paixão por história, geografia, português e artes dominava minhas escolhas. A matemática? Bem, essa sempre foi a matéria que eu mais odiava. Coincidência ou não, quando criei Julieta, personagem do meu livro Reino Silencioso, teria matemática como matéria favorita.


Foi aos 13 anos, em uma visita a Petrópolis, que uma cidade cheia de história me inspirou a começar a escrever.



Fotomontagem com cenário principal do Museu Imperial de Petrópolis, ao fundo, e uma família em primeiro plano: pai empurrando três crianças, uma delas em cadeira de rodas, todos sorrindo; ao lado, colagem de três fotografias: café da manhã elegante em restaurante, passeio no Palácio de Cristal e jovem posando sorridente em restaurante sofisticado.
Memórias de 2012

Entre os jardins, palácios e lugares históricos da cidade imperial, comecei a imaginar um império, mas não um império qualquer. Eu sonhava com uma princesa real, que tivesse dúvidas, fé, lágrimas e coragem — muito mais do que as princesas dos contos de fadas que eu costumava ler. E assim, o esboço de Reino Silencioso surgiu.


Na ideia original, a trama de Reino Silencioso era leve e focada em um romance, com um toque de juventude. Eu estava lendo Julieta Imortal na época (alguém aí já leu?RIP Novo Conceito) e, não por acaso, o personagem de Juan seria inicialmente Romeu.


Mas ao longo dos anos, a história evoluiu com o meu amadurecimento. Eu não só escrevia sobre um romance, mas sobre a minha própria busca por sentido e fé, algo que eu não imaginava que exploraria até aquele momento.


A história de Julieta passou a ser mais do que sobre amores, mas também sobre luto e resiliência, inspirada na tragédia que envolveu a Princesa Diana. A morte da princesa e o luto de seus filhos me levaram a imaginar a dor de uma filha sem uma mãe, e a jornada emocional de Julieta foi modelada por isso. Eu sabia que tinha que escrever sobre a perda, sobre o processo de cura e sobre como podemos encontrar esperança mesmo nas situações mais difíceis.



Foto dividida em três partes: à esquerda, estação de trabalho com mesa branca, teclado colorido, dois monitores, flores e parede decorada com fotos, frases motivacionais e uma lanterna azul; ao centro, jovem sorrindo, usando camiseta amarela e boné com patches, segurando um Kindle com a capa de 'Reino Silencioso' e um caderno de anotações; à direita, captura de tela da página de vendas do livro no Kindle, mostrando detalhes como número de páginas, editora e rankings em categorias de romance adolescente.
dia do lançamento do e-book, em novembro de 2024

Ao longo dos 12 anos seguintes, o livro passou por pausas e recomeços. Sempre que eu me lembrava da história e de meus personagens, tentava voltar a escrever, mas algo sempre me impedia de terminar. Quando fiz 25 anos, finalmente percebi que o sonho de terminar Reino Silencioso não era apenas sobre o livro, mas sobre as lições que eu aprendi ao longo dos anos.


Agora, 12 anos depois, Reino Silencioso ganhará uma nova edição e será publicado pela primeira vez em formato físico. E a melhor parte? Estarei apresentando o livro na FEFICC, a maior feira cristã do Brasil, que acontecerá de 16 a 18 de maio no campus Higienópolis da Mackenzie.


É uma realização muito especial ver esse projeto finalmente saindo do papel!


Se você também tem um sonho ou uma história guardada há anos, não desista! O tempo pode ser longo, mas é ele quem nos prepara para concluir a jornada da maneira certa. E quem sabe, nos próximos capítulos, você também possa ver seus próprios sonhos tomarem forma.


Espero ver você na FEFICC. Vamos celebrar essa nova fase de Reino Silencioso juntos!

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